Gnose vem do sânscrito Gnana e do grego gnôzis, que se latinizou como cognoscere, ou seja, conhecer, como nas palavras diagnóstico, prognóstico etc.
Gnose, literalmente, quer dizer “conhecimento” ou “conhecimento superior”. Mas, que tipo de conhecimento? se até os eruditos e as pessoas cultas desconhecem (ou conhecem de forma equivocada) o que é Gnose, logo, o grande desafio que apresentamos aqui é aprender a distinguir o simples conhecimento acadêmico, a simples erudição e a simples cultura intelectual de caráter subjetivo, do verdadeiro conhecimento objetivo, do “conhecimento revelado” ou “conhecimento divino”.
Trata-se de uma sabedoria que existe no universo e no interior de cada um de nós. Este conhecimento é tão antigo quanto a própria humanidade. As antigas civilizações Maias, Astecas e Incas praticavam a Gnose.
Quando a desenvolvemos, podemos entender o que acontece em nosso interior: os nossos pensamentos, emoções, o porquê das nossas ações, a origem dos nossos sentimento e crises. Por consequência, compreendemos o verdadeiro sentido da vida e desfrutamos do maravilhoso dom que é viver.
Tomemos um exemplo disso, o drama, do incompreendido do seu tempo, Karl Gustav Jung, nascido em 26 de julho de 1875, em Basiléia, Suíça. Jung foi, e ainda é, vítima de um não raro fenômeno que ilustra bem o que estamos tentando dizer. Jung passou a vivenciar o conhecimento objetivo e tentou explicar não somente a psicologia, mas também toda a vida baseada nesse novo conhecimento; e ao afastar-se do conhecimento acadêmico e não comprovável com artifícios físicos, passou a ser desprezado pelos supostos homens de ciência.
Jung não via nenhum inconveniente em mesclar o Divino ou o imaterial com os objetos da pesquisa científica ortodoxa – algo que horroriza até hoje as mentes acadêmicas. Escreveu um livro com o pseudônimo de Basílides (grande gnóstico de Alexandria do século II) intitulado de “Os Sete Sermões aos Mortos”, descrevendo desde o macrocosmos e sua cosmologia até o microcosmos com sua psicologia.
A história da Gnose é mais antiga do que imaginamos, pois ela provém dos Mistérios que permearam todas as culturas de ouro, como na Caldéia, Pérsia, Mesopotâmia, Egito, Índia, China etc. Cada uma dessas civilizações utilizaram-se da Gnose adaptando-a a sua cultura com uma roupagem própria, simbologias, mitos, aforismos, adágios, etc., mas todas apresentavam sempre a mesma mensagem: de que somos “Deuses em potencial”, ou que “somos a imagem e semelhança de Deus” e devemos fazer consciência disso mediante trabalhos conscientes e voluntários.
Durante os dois primeiros séculos da era Cristã os gnósticos foram taxados de hereges e perseguidos pelo fanatismo. A primeira Cruzada foi formada para combater os gnósticos do sul da França, conhecidos como cátaros ou albigenses.
Valentin, Basílides, Saturnino de Antioquia, Clemente de Alexandria e tantos outros foram perseguidos por suas ideias gnósticas.
“Os gnósticos foram perseguidos como hereges pelo ignorante fanatismo clerical da época, perdendo assim a religião cristã a sua substância esotérica” (Helena P. Blavatski).
Os gnósticos foram perseguidos, reprimidos e mortos não por motivos filosóficos ou religiosos, mas sim por serem uma ameaça à igreja romana institucionalizada.
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